16 agosto 2005

Grande lata...


Não tenho Olegário Benquerença como um bom árbitro. Mas também não o englobo no rol de árbitros, cuja seriedade me suscita muitas dúvidas. Acho que não tem particular talento para a função, e na maioria das vezes engana-se para ambos os lados, raramente conseguindo impôr a sua personalidade. Se isto abona em favor do seu carácter, também prejudica e muito a sua competência.
Mas vem isto a propósito da cena protagonizada por José Veiga, qual virgem ofendida, que se queixa de comportamento incorrecto do árbitro em questão, nomeadamente pelo facto de este se ter recusado a cumprimentá-lo. Os árbitros, aquando do contacto necessário com os delegados ao jogo, estão apenas vinculados a um dever de respeito e de funcionalidade, em nenhum lado lhes sendo exigido qualquer tipo de simpatia ou intimidade. Muito menos no caso de pessoas, que há bem poucos meses, após uma derrota do seu clube, leia-se no Benfica-Porto, se deram ao direito de chamar tudo aquilo que lhes veio à cabeça ao árbitro em questão.
Olegário Benquerença mais não fez do que qualquer pessoa munida de espinha dorsal faria. Independentemente da pouca consideração que tenho pelo talento de árbitro de Olegário Benquerença, este mostrou ser um homem de carácter, que não alinha em hipocrisias.
Quanto a José Veiga, só me ocorre dizer " Lembre-se do que fez e disse, e tenha vergonha na cara, homem! ".

1 Comments:

At 16/8/05 4:15 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Subscrevo e assino por baixo!

 

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